domingo, 20 de agosto de 2017

Monstros













Penso que uma nuvem maldosa
Envolveu o mundo,
Que essa nuvem fez chover
O desejo do poder.
Que o desejo do poder
Cega os homens,
Torna-os surdos.
Assim eles caminham,
Cegos e surdos.
Assim escorregam,
Tropeçam e caem.
Na queda ferem-se,
Deformam-se...
Tentam e andam novamente.
Caem, quebram-se
Ainda mais...
Tornam-se monstros.
Agem como monstros!

Concita

19/10/1983

4 comentários:

  1. Concita, passar por aqui e não deixar um comentário seria não ter sensibilidade. Gostei muito do seu escrito, é horrendo, mas realista. Fica a indagação, onde vai parar esse desejo de poder?

    Joanna P. Oliveira, João Pessoa da Paraíba

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fico feliz por sua visita ao meu blog, muito obrigada por seu comentário

      Excluir
  2. Fazer pensar... encher a nossa alma de coisas boas, a poesia tem este poder. Obrigado.

    ResponderExcluir
  3. Foi ótimo você ter visitado o blog e gostado da poesia.Abraços

    ResponderExcluir

Direitos autorais

Os textos deste blog estão protegidos pela lei nº 9.610 de 19/02/1998. Não copie, reproduza ou publique sem mencionar os devidos créditos.