Penso que uma nuvem maldosa
Envolveu o mundo,
Que essa nuvem fez chover
O desejo do poder.
Que o desejo do poder
Cega os homens,
Torna-os surdos.
Assim eles caminham,
Cegos e surdos.
Assim escorregam,
Tropeçam e caem.
Na queda ferem-se,
Deformam-se...
Tentam e andam novamente.
Caem, quebram-se
Ainda mais...
Tornam-se monstros.
Agem como monstros!
Concita
19/10/1983
Concita, passar por aqui e não deixar um comentário seria não ter sensibilidade. Gostei muito do seu escrito, é horrendo, mas realista. Fica a indagação, onde vai parar esse desejo de poder?
ResponderExcluirJoanna P. Oliveira, João Pessoa da Paraíba
Fico feliz por sua visita ao meu blog, muito obrigada por seu comentário
ExcluirFazer pensar... encher a nossa alma de coisas boas, a poesia tem este poder. Obrigado.
ResponderExcluirFoi ótimo você ter visitado o blog e gostado da poesia.Abraços
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