No alto da serra
Nasce um fio d’água
Fino, brilhante,
Que vai descendo,
Cantando e lavando a terra.
Passa por pedras,
Caminhos escuros e claros.
Chega embaixo
E corre como riacho.
De riacho, passa a rio.
Rio com curvas e cachoeiras,
Que anda e avança
Até o mar encontrar.
Junta-se a ele e segue,
Para formar uma grande
Massa, forte e poderosa.
Concita
10/01/1976
Publicada originalmente no Livro Poesia do meu jeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário