Naquela oficina distante
Impera o ócio,
O desânimo.
As ferramentas dormindo,
As máquinas concentradas
Em si mesmas,
Nada produzem.
Sem ferramentas,
Sem máquinas,
O homem incapacitado
De produzir algo concreto,
Concentrado em si mesmo
Produz pensamentos,
Opiniões, indagações.
O ócio aparente
Se torna atuante,
Verdejante...
Concita
10/02/1984.
domingo, 20 de novembro de 2011
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Essa poesia "O homem" me faz lembrar os conceitos do ócio criativo ou produtivo, de Domenico De Masi e, pela data que foi concebida, acredito ser precursora do referido conceito, que nessa sua versão é mais ecológico, natural. A abstração do pensamento é tão forte quanto o concretização da máquina. Cabe aqui uma boa reflexão.
ResponderExcluirParabéns!!!