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segunda-feira, 1 de abril de 2019

O sapato


O sapato 
É uma proteção 
Do pé 
Contra o chão. 
Chão com pedras 
Espinhos, 
Que podem 
Furar. 
Chão quente, 
Que pode 
Queimar. 
Chão frio 
Que pode maltratar. 
Chão molhado, 
Que pode 
Prejudicar. 
Você já 
Pensou 
Em agradar 
Ou bem tratar 
O seu sapato? 
Olhe o pé, 
Ele nos leva a qualquer 
Lugar. 
Mas para ele 
Andar,
Tem que o sapato 
Levar, 
Senão o pé 
Não vai aguentar.

Concita
15/04/76

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Minha mãe














Minha mãe,
Doce lembrança
Da minha infância,
A quem recorria
Quer na dor,
Quer na alegria,
E dela sempre
Recebia um sorriso
De simpatia.
Minha mãe,
Doce lembrança
Da minha infância,
Quando, com ela
Aprendia,
A Ave-Maria.

Concita
10/05/1976

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Máscaras


Máscaras,
Máscaras
No carnaval,
Tantas, tantas,
Parecem um
Vendaval.
E na vida
Real?
Máscaras,
Máscaras,
Verdadeiro
Vendaval
De paixões
E ambições.
Mas, tudo
Iria melhorar
Se o homem
Pudesse
As máscaras
Tirar.


Concita
20/03/1976

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Perfídia

A verdade foi ferida
Em sua dignidade,
Quando a mentira
Saiu, fantasiada
De verdade...


 
Concita 
08/01/1979

sábado, 19 de novembro de 2011

Talhas--Jarras--Cântaros

As talhas falam com emoção
Do velho, do novo, do mundo, de nós.
As jarras ouvem com atenção e pedem
Aos cântaros que cantem uma canção,
Canção mensagem, que fale
Do velho, do novo, do mundo, de nós, da salvação!

Concita
31/03/2000







 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://is.santamaria.eresmas.net/Cantaros.JPG

sábado, 1 de outubro de 2011

Nuvem ligeira












Nuvem branca
E ligeira
Que passa no céu
A esvoaçar,
Lembra a alegria
Da gente
Quando vive pouco
E se vai a esvoaçar!

Concita
2/05/1976

Sol ardente

O sol ardente    
Muito quente
Que na seca
Tudo acaba,
É o mesmo sol
Que tanto agrada
Quando enxuga
A terra molhada!

Concita
15/02/1976

sábado, 17 de setembro de 2011

Uma resposta

















Paisagem bonita
De telhado colonial,
Cobertor de musgo,
Som de berimbau.
Do portal colonial
Sai uma moça
Pensativa, apreensiva...,
Que olha o vento,
Que escuta o tempo.
O portal importante colonial
Vê a moça
Olhar o vento,
Escutar o tempo.
Fica imparcial,
No íntimo chora,
Tem pena da moça,
Que procura
No tempo e no vento
Resposta para seu sofrimento!

Concita
06/04/1977

É pena














É pena eu ter que dormir,                       
Quando as sombras da noite
Encontram-se e falam entre si.
Quando as árvores escuras
Estão alegres e dançam com o vento.
Quando um cão late e outro responde...
É pena eu ter que dormir,
Quando um carro dentro de noite
Produz uma onda sonora.
Quando uma coruja branca faz um apelo
Que sinto ser a humanidade inteira.
É pena eu ter que dormir,
Quando sinto a alma tão leve,
Quando na noite tudo é vida...


Concita
06/08/1979

Publicada originalmente em: http://academiacearense.blogspot.com/2011/09/poesia.html

Chuva... gotas... alegria...

Chovia...
Caiam gotas de alegria,
As gotas de alegria corriam,
Descendo a ladeira, sumiam,
Deixando-me triste,
Sozinha...
Vinha o sol com raios
De alegria.
Eu não os recebia,
Estava correndo atrás
Da chuva, das gotas, da alegria...

Concita
31/04/1997

domingo, 21 de agosto de 2011

Eu vejo...



Eu vejo o meu país
Sem paz.
O meu país
Que teve pais
Tão desiguais,
Poderia
De cada um deles
Ter absorvido
Lições especiais.
E hoje seria
Um país de paz!

Concita
17/08/2011

sábado, 2 de julho de 2011

Mágoa

Mágoa
Se lava
Com água
Cristalina
De origem
Divina.
Assim lavada,
A alma
Sem mágoa,
No final,

É cristal...



Concita

16/03/2011


domingo, 12 de junho de 2011

Anoitecer

Gosto do anoitecer,
Fico vendo o sol
Desaparecer.
Gosto do anoitecer,
Fico vendo as estrelas
Uma a uma
Aparecer.
Gosto do anoitecer,
Fico esperando a noite
Tudo e a todos
Envolver,
Com seu manto suave,
Querendo tudo e a todos
Proteger...

Concita
28/08/1976



sábado, 23 de abril de 2011

Meu pé de jasmim

Plantei no meu
Jardim
Um pé de jasmim.
Dele cuidei
Com carinho e amor
Esperando o dia,
Da floração.
Quando ele estava
Cheio de botão,
Prestes a cumprir
Sua missão,
Alguém entrou
No meu jardim
E robou
Meu pé de jasmim.
Senti uma tristeza
Sem fim.
As flores de jasmim
São brancas e singelas,
Perfumadas e belas,
Por isso,
Gosto muito delas.
Aquelas flores
Eram para mim,
Eu que plantei,
Eu que cuidei
Do pé de jasmim!

Concita
10/09/1976


domingo, 17 de abril de 2011

O Raio

O raio
Estava perdido...
Onde vou
Aparecer?
O raio
Estava perdido...
Como vou
Falar?
O raio
Estava perdido...
Onde vou
Cair?
O raio
Não queria
Ferir,
O raio
Não queria
Queimar.
O raio
Desejava
Iluminar...
Fazer belos
Desenhos no ar!

Concita
02/04/2011

domingo, 13 de março de 2011

Cabana

Cabana
Abandonada
Na beira da estrada,
Será contos de fada,
Ou retratos da vida diária?

Concita
12/03/2011


 
 
 
 










Imagem extraída dos arquivos da Escolinha O Cogumelo, Aluna Mariana Chaves, em 08.11.1990.

Como saber?

Não sei qual
A lágrima
Mais sentida,
Se a lágrima
Da chegada
Ou a lágrima
Da partida.

Concita
07/08/1978

Imagem extraída e adaptada de:

domingo, 6 de março de 2011

Espaços

O mar faz redemoinho
E fica a reclamar,
Quando não encontra
Praia para se espalhar.
Vai e vem, vai e vem
Para nas pedras esbarrar.
A dor é grande e fica
A reclamar, achando
Que devia ter um lugar,
Onde se espalhar.

Concita
28/03/76



Foto extraída da Postagem "Redemoinho", do Blog A Ampulheta do tempo que passa, de Catarina Alves, de Ponta Delgada, Açores, Portugal: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZU3rqOuuovxrg3jAO9iX8mz6AaNiVPS4IgSSh8J75_M9Zz4ENuC9whY_gGHP7aopLWVgIbnO-TgiS8sq-Pl-0USyMUFrsU3oINvBRBd1LbmBJcvq2Yurkhu26fCqvMIcexe8YDp7Vwgqi/s1600/IMG_4626.jpg-a.jpg , a quem agradeço pela adequação da foto à poesia "Espaços".

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O Pilão

O pilão
Subiu de posição,
Passou da cozinha
Para o salão.
No entanto, sofreu
Uma desvalorização,
Deixou de cumprir
Sua função,
De objeto útil
Passou a decoração!

Concita
01/10/1978





terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Canavial
















Gosto de olhar                                                     
O verde cana
Do canavial.
Canavial
Da minha
Terra natal.
Canavial
Grande,
Imenso,
Ondulante.
Ondulante
E sussurrante.
Sussurrante
E calmante.
Calmante
Com sua cor,
Com seu som,
Com seu movimento.
O verde cana
Do canavial
Parece um convite
Ao passante:
-Venha me admirar
Se tens o dom
Das coisas belas
Do mundo
Sabes olhar!

Concita
09/09/1976

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